Carnaval de máscaras

No domingo de Carnaval, dia 2 de março, tive a alegria de ser convidada pela UNIPAZ, instituição onde me especializei, para conduzir uma vivência de arteterapia sobre máscaras no primeiro dia do Bem Cuidar no PEP. Foi uma experiência transformadora, que começou muito antes do encontro, no momento em que confeccionei 25 máscaras, preparei pincéis e tintas, e organizei o espaço em um sítio em Porto Feliz para receber o grupo.

A proposta dessa vivência foi mergulhar na experiência do "eu" — quem somos naquele instante, como nos sentimos, quais camadas nos envolvem. Com a música e o silêncio como guias, convidei cada participante a entrar em contato com sua essência, permitindo-se a entrega ao processo criativo. A partir do pintar, das cores, das texturas e dos movimentos, algo mágico aconteceu: as pessoas se conectaram com camadas profundas de si mesmas, misturando tintas e emoções, levantando-se, imergindo no processo, reconstruindo-se.

O impacto da arte em grupo é sempre poderoso. Aquilo que se expressa através da imagem ultrapassa as palavras. Cada pincelada revelou histórias, sentimentos e descobertas. Entre surpresas e percepções, cada participante viveu uma pequena jornada de autoconhecimento, acessando aspectos ocultos, percebendo-se capaz de criar, reinventar e expressar.

Foi um dia inesquecível, repleto de sensibilidade, entrega e transformação. A arte nos conduz a lugares inesperados dentro de nós mesmos, e compartilhar esse caminho com um grupo tão especial foi uma experiência profundamente enriquecedora.